GRUPO MUNDO

Este grupo se caracteriza pela união de atores alfenenses que se dispõe a fazer um teatro que valorize a literatura brasileira e que procura levar o teatro para escolas, universidades, praças e teatros. Na tentativa de contribuir para o desenvolvimento coletivo e individual, estimulando o expectador a desenvolver através da arte a capacidade de reflexão e o senso-crítico.
O primeiro passo para a tentativa de democratização da arte do teatro em alfenas, foi a criação em 2004 do projeto “Teatro Itinerante Prazer em Conhecê-lo!”, que “teve” e tem como objetivo principal possibilitar a muitos expectadores a oportunidade de assistir a um espetáculo teatral pela primeira vez.
A primeira peça montada foi “Perdoa-me por me traíres” de Nelson Rodrigues, que foi apresentada em inúmeras escolas de Alfenas, chegando a um público de centenas de pessoas. Em 2005 a peça montada foi ‘Morte e vida severina” de João Cabral de Melo Neto e em 2006 sob um intenso trabalho de pesquisa foi criado o espetáculo CORDEL, baseado em diversos textos da literatura de cordel nordestina.
Em reconhecimento pelo sucesso de CORDEL, em 2008 o GRUPO MUNDO foi convidado a fazer uma importante parceria com o projeto Guisado da Universidade Federal de Alfenas, desenvolvendo um importante trabalho que culminou no espetáculo “pãofogehomemmigracadêlei?”. Este espetáculo atingiu centenas de pessoas em várias cidades do Sul de Minas e Belo Horizonte e obteve cinco prêmios no III Festival de Teatro Waldir de Luna Carneiro em 2009.
O GRUPO MUNDO não para e 2010 já começou com a agenda cheia.

Ministro Patrus Ananias nos bastidores do GRUPO MUNDO!

OBRIGADO!!!! GRUPO MUNDO AGRADECE,PRAZER EM CONHECÊ-LO.

pãofogehomemmigracadêlei?

Este espetáculo teatral, trata de assuntos tão importantes, como dois rios que deságuam no mesmo mar.
O pão “alimento”, onde está? O mundo produz bilhões de toneladas de alimentos e mesmo assim mais de um bilhão de pessoas passa fome. A fome, a desnutrição, a miséria e a falta de expectativa de vida, faz com que homens, mulheres e crianças vítimas da ausência de políticas públicas como programas e ações que garantam o acesso à alimentação, assistência social e transferência de renda, caiam em uma ilusória migração. Indo para as grandes metrópoles e megalópoles em busca de melhores condições de vida, o que na maioria dos casos só encontram um misero salário e péssimas condições de sobrevivência.
São estes inúmeros exemplos que engordam as tristes estatísticas relacionadas à INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, um assunto que já foi abordado a mais de 60 anos por um corajoso homem chamado Josué de Castro, que definiu: “a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens”.
Mas esta luta não pode continuar sendo de um só homem. Os povos, nações, etnias, tribos, comunidades..., tem que se unir em uma grande ciranda levantar e defender a idéia de que, o acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade é direito de todo cidadão e dever do estado.